quinta-feira, 20 de abril de 2017
Podia dar qualquer um. Deu Colorado
O mais igual dos confrontos dessa fase da Copa do Brasil. Em Porto Alegre, sete chances gaúchas contra cinco paulistas. Na Arena e tendo marcado um gol fora de casa, o favoritismo era do timão. Fabio Carrile manteve o 4-1-4-1. Pelo lado colorado, Antonio Carlos Zago preferiu reforçar a marcação. Escalou Dourado, Anselmo e Felipe Gutierrez no 4-3-2-1. Roberson e Nico Lopez eram responsáveis por encostar no artilheiro Brener.
Toda a estratégia do Inter foi por água abaixo logo aos sete minutos de jogo. Maycon, cada vez mais solto e melhor marcou depois de desvio de Jô. Com a vantagem, o Corinthians passou a oferecer ainda mais a bola ao adversário. E buscava ser letal nos contra ataques. A estratégia poderia ter funcionado se Jô, Rodriguinho e Romero tivessem aproveitado as chances. Quando não era a falta de pontaria que atrapalhava, Lomba tratava de pegar até pensamento.
Na etapa final o Inter adiantou ainda mais seu time. Deu espaços ao timão. Mas também criou. Foram quatro chances pra cada lado. Só uma achou o seu destino. O chute de Nico López que desviou em Fágner e entrou aos 27. Com a possibilidade cada vez maior de decisão por pênaltis, os times se soltaram de vez. O fim de jogo foi alucinante. Claiton teve a classificação aos seus pés, dentro da pequena área aos 43. Isolou. Dois minutos depois, Lomba parou Jô. Mais uma volta do ponteiro e Carlos fez Cássio ser o herói do Corinthians, como já fora muitas vezes no passado.
Não teve jeito. Nos pênaltis, deu colorado. Como poderia ter dado timão. No confronto de 180 minutos foram 12 oportunidades de gol criadas por cada lado. Equilíbrio mais do que evidente. Mas alguém tinha que avançar. Passou quem mais necessitava de afirmação nesse momento. O que não diminui o que a equipe de Carrile vem evoluindo. Falta só acertar a pontaria.
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