Acervo

sexta-feira, 14 de abril de 2017

Goiás 2x1 Fluminense- Tricolor ainda é o favorito


Avassalador o início de jogo do Fluminense no gramado do Serra Dourada. Escalado no 4-2-3-1 com variação para o 4-1-4-1 e o 4-3-3 o tricolor tinha a bola, intensidade e ideias para superar um assustado alviverde. Logo no primeiro minuto Henrique Dourado furou na pequena área. Houve um toque por trás. Mas na visão deste que vos escreve não suficiente para a marcação da penalidade máxima. Wendell, agora titular no lugar de Douglas e Orejuela eram os volantes. Wellinton Silva jogava na direita. Sornoza no meio. Marcos Júnior, o substituto de Richarlisson na esquerda.O Goiás estava no 4-4-2. Sem um jogador de criatividade no meio a bola pouco parava em seu poder. Era roubar a bola e rifar.Só o time carioca jogava. Aos nove,Wellinton Silva saiu da direita e entrou em diagonal. Levou três marcadores e achou Marcos Júnior na esquerda. O tiro saiu seco. Com justiça, o flu estava na frente. Se desenhava uma goleada.

Mas o gol fez mal ao tricolor. A equipe relaxou. A intensidade baixou. Mesmo assim o Goiás pouco ameaçava. A primeira finalização só veio aos 23 minutos com Tiago Luís. E de muito longe. Aos 39, o lance que mudou o jogo. O zagueiro Renato Chaves estava fora do gramado, trocando a camisa ensaguentada. Carlos Eduardo foi lançado onde o defensor deveria estar. Diego Cavalieri fez a falta fora da área. Foi expulso pelo árbitro. Lance de interpretação. Eu teria dado amarelo. Mas o vermelho não foi nenhum absurdo.

Imediatamente, Abel Braga pôs o goleiro Júlio César no lugar de Sornoza. Errou. O time ficou sem articulação. Dependendo única e exclusivamente da velocidade de Wellinton Silva e Marcos Júnior. Muito pouco.

A etapa complementar foi toda do alviverde. O técnico Sílvio Criciúma foi colocando atacantes e tirando defensores. Chegou a estar num 4-2-4. O tricolor tentou se reorganizar no tradicional 4-4-1 de quem tem um homem a menos. Mas não tinha contra ataque. O Goiás também sofreu com a falta de um jogador capaz de organizar o jogo e fazer a bola chegar a frente. Jean Carlos foi a sua aposta. Entrando aos 31 minutos talvez não desse tempo de fazer muita coisa. Deu. Um pombo sem asas da intermediária venceu Júlio César e igualou o placar. Dois minutos depois, o fraco árbitro deu um pênalti inexistente de Renato Chaves em Aylon.. Leo Gamalho cobrou com categoria e decretou a virada. Merecido pela coragem da equipe goiana.

Mesmo em desvantagem o Fluminense segue sendo favorito no confronto. No Maracanã e com onze contra onze mostrou ser muito mais qualificado. Só não pode deixar a preguiça imperar novamente. Que a lição tenha sido aprendida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Rádio Futbolleiros