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quarta-feira, 17 de junho de 2020

Eurocopa 1976. Holanda 3 x 1 Itália


A fase de classificação da Eurocopa tinha um chamado "grupo da morte". Afinal, nele estavam a Itália, então bicampeã mundial e ganhadora da Euro de 1968. A Polônia, que terminara a Copa do Mundo de 1974 em terceiro lugar. Inclusive vencendo o Brasil. A Holanda, cujo carrossel encantou o mundo no Mundial da Alemanha, agora já sem o comando de Rinus Michels, mas ainda contando com craques como Cruyff, Neeskens e Rep. E a Finlândia, que entrou apenas para aprender diante dessas feras. Pior, o regulamento dizia que apenas uma equipe avançaria as quartas de finais. Seria, portanto, uma verdadeira briga de foice.

Antes desse confronto a Polônia havia ido até Helsinque e batido a Finlândia por 2 (Szaramch e Lato) a 1. No dia 25 de setembro foi a vez da Holanda bater os finlandeses fora de casa por 3 (dois gols de Cruyff e um de Neeskens) a 1. E no dia nove de outubro, jogando em Varsóvia, os poloneses derrotaram a Finlândia por 3 (Kapserczak, Gadocha e Lato) a 0. Ou seja, a Polônia tinha quatro pontos ganhos em dois jogos. A Holanda dois pontos em um jogo. A Finlândia zero ponto em três partidas. E a Itália ainda não havia estreado.

No dia 20 de novembro o estádio do Feyenoord em Roterdam recebeu 58.463 espectadores para acompanhar o grande clássico entre Holanda e Itália. Os holandeses entraram em campo com Jongbloed, Suurbier, Rijsbergen, Haan e Krol. Neeskens. Van der Kuijlen e Van Hanegen. Rep, Cruyff e Resembrink. Praticamente o mesmo time da Copa do Mundo. Apenas Jansen foi substituído por Van der Kuijlen. Já a Azzurra começou o jogo da seguinte forma: Zoff, Rocca, Roggi, Orlandini e Zechini. Morini, Juliano e Antognioni. Causio, Bonisegna e Anastasi. Uma equipe com sete mudanças em relação ao time que foi eliminado na primeira fase em 1974.

Primeiro Tempo

Taticamente os holandeses mantinham o 4-3-3 padrão. Porém, com menos intensidade e menos movimentação dos jogadores. Aos dois minutos Antognioni apareceu na esquerda e cruzou. Bonisegna se antecipou a zaga e ao goleiro Jongbloed, mas desviou para fora. Aos quatro o lance se repetiu. Antognioni recebeu na esquerda e centrou. Bonisegna testou no canto direito. Jongbloed não conseguiu fazer a defesa. A Itália ficava na frente. A primeira chegada laranja foi aos 10. Cruyff veio até a intermediária e deu ótimo passe para a penetração de Neeskens. O tiro do "volante" saiu por sobre o travessão. Aos 14 o árbitro ignorou uma penalidade máxima clara de Rijsbergen em Bonisegna. O fato é que os holandeses falhavam demais em seu sistema defensivo. Até porque não era incomum ver os "defensores" Haan e Rijsbergen no campo de ataque. Aos 23, outro exemplo. Suurbier pegou a sobra de uma rebatida da defesa e obrigou Zoff a fazer boa defesa. No minuto seguinte nem dois goleiros conseguiriam evitar o empate da Holanda. Cruyff recebeu livre e enxergou Resembrink nas costas da zaga. O lançamento saiu preciso. Resembrink se esticou e desviou do goleiro. Tudo igual. 1 a 1. A temperatura do confronto esquentou. Apesar do frio que fazia em Roterdam. As entradas mais duras surgiam de lado a lado. A Holanda mantinha a sua linha de impedimento e em dois momentos deu o bote no pressing que tanto impressionara o mundo meses antes nos gramados da Alemanha. Aos 40, enquanto Suurbier agredia Rocca e o árbitro nada assinalava, Bonisegna escapou no espaço deixado pelo latera-direito e finalizou para boa defesa de Jongbloed. Aos 45, Causio foi a linha de fundo pela direita e cruzou. Anastasi emendou de prima. Mas o arqueiro holandês segurou firme na última chance de um primeiro tempo pegado e equilibrado. Com a Azzurra um pouco melhor em campo.

Chances Primeiro Tempo: Holanda 3 x 4 Itália

Segundo Tempo

A Holanda voltou com tudo do intervalo. Aos dois minutos Neeskens bateu e Zoff mandou para escanteio. Na sequência, Van der Kuijlen rematou de perna esquerda e acertou a trave. Aos nove, Cruyff enganou o marcador com um jogo de corpo e tocou para bom chute de Van der Kuijlen. Na sequência, Krol recebeu na esquerda. Cortou para o meio e bateu rente ao poste direito. Só os holandeses jogavam. Aos 18, Cruyff cobrou falta da esquerda de trivela. Van Hanegen testou para o chão e obrigou Zoff a mostrar todas as suas qualidades. Aos 20, Resembrink deu um balão para a área. Rep ganhou de cabeça da zaga e ajeitou para Cruyff tocar sem chance para o ótimo arqueiro italiano. Era a virada laranja. 2 a 1. Só dava Holanda.Aos 28, Resembrink achou Neeskens entre os zagueiros. Ele avançou e finalizou forte. Zoff defendeu com segurança. Aos 34, Suurbier tabelou com Neeskens. Foi a linha de fundo e rolou com afeto para Cruyff escorar com a parte interna do pé para marcar o terceiro. 3 a 1. Justo pelo que a Holanda vinha jogando na etapa complementar. Aos 37, Neeskens só não fez o quarto porque Zoff operou um milagre em finalização cara a cara. Os holandeses seguiam com cem por cento de aproveitamento ao lado da Polônia na liderança do grupo da morte.

Chances Segundo Tempo: Holanda 9 x 0 Itália

Chances totais: Holanda 12 x 4 Itália

terça-feira, 16 de junho de 2020

Jogos históricos. Eurocopa 1960. URSS 2 x 1 Iugoslávia

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Olá, leitor. Hoje, vamos começar a relembrar os grandes jogos da história da Eurocopa. E nada melhor do que começarmos com a grande final da primeira edição da competição. A URSS decidiu o titulo com a Iugoslávia. A campanha das duas seleções para chegarem até a decisão foi a seguinte. Os soviéticos passaram pela Hungria (3 a 1 e 1 a 0), pela Espanha (W.O) e pela Tchecoslováquia (3 a 0). Já a Iugoslávia eliminou a Bulgária (2 a 0 e 1 a 1). Passou por Portugal (1 a 2 e 5 a 1). Finalmente, fez 5 a 4 na França, que sediava a fase final, na semi.

A decisão foi disputada no estádio Parque dos Príncipes, em Paris, no dia 10 de julho de 1960. A URSS entrou em campo com Yashin, Chokheli, Maslyonkin, Krutikov e Netto. Voynov e Ivanov. Metreveli, Ponedelnik, Bubukin e Meskhi. Os iugoslavos começaram a partida com Vidinic, Durkovic, Jusufi, Zanetic e Perusic. Miladinovic e Jerkovic. Matus, Galic, Sekularac e Kostic.


Quem começou tomando a iniciativa do jogo foi a Iugoslávia. Explorando especialmente o flanco esquerdo de ataque através do bom ponteiro Jerkovic. Foram três cruzamentos perigosos e uma finalização nos cinco minutos iniciais da decisão. Aos nove, Jerkovic cobrou falta da direita para boa defesa de Yashin. Aos 11, quase um replay. só que dessa vez a cobrança foi feita da faixa central. Novamente o Aranha Negra mostrou porque era um dos melhores goleiros do mundo. Só aos 21 minutos os russos chegaram com perigo. Ivanov arrancou em velocidade pela direita. Entrou na área e bateu forte. Vidinic defendeu com o corpo. A resposta veio aos 22 com um tiro torto de Sekularac. Aos 43, Miladinovic ganhou de Maslyonkin e cruzou a meia altura. Galic testou e mandou para o fundo das redes. a Iugoslávia abria o placar de maneira merecida.

A etapa final começou como havia terminado. Com os iugoslavos atacando. E logo perdendo a primeira chance em finalização cruzada de Matus. Aos quatro minutos, a URSS chegou ao empate. Bubukin arriscou de fora da área. O goleiro Vidinic bateu roupa. A sobra ficou para Metreveli completar. 1 a 1. Os soviéticos crescream no jogo. Metreveli fez fila. Passou por quatro marcadores e centrou. Ponedelnik cabeceou como manda o figurino. De cima para baixo. Mas a bola saiu rente a trave direita. A decisão ficou lá e cá. Voynov levou perigo com um remate de longe. Jerkovic respondeu com uma bomba que Yashin agarrou firme. Conforme a partida ia chegando ao fim do tempo regulamentar as jogadas começaram a ficar mais duras. Entradas fortes aconteciam de lado a lado. E o árbitro nada fazia. Os russos pareciam em melhores condições físicas. Meskhi perdeu duas boas chances. A primeira finalizando cruzado e a segunda mandando para fora depois de grande lance de Metreveli na direita.

O empate no tempo regulamentar levou a decisão para a prorrogação. Logo no começo, Meskhi pegou uma bola mal afastada pela zaga e bateu rasteiro. Vidinic fez grande defesa e mandou para escanteio. Pouco depois foi a vez de Yashin trabalhar em bom tiro de Kostic. De cabeça, Sekulac quase marcou após cobrança de córner. Netto respondeu com um bom remate de fora da área que Vidinic espalmou. Aos cinco minutos do segundo tempo Matus ganhou na velocidade do marcador e rolou. A bola passaou pelo goleiro e Sekulac, sozinho, conseguiu perder na pequena área. Incrível. O erro do iugoslavo acabou custando caro. Aos oito Meskhi cruzou da esquerda. Ponedelnik subiu sem marcação e testou no canto direito. Sem chance para o arqueiro. 2 a 1. E a URSS se aproximava da conquista do título. Sem pernas e sem muito tempo ficou difícil para os iugoslavos buscarem o empate. Os Soviéticos se seguraram e tornaram-se o primeiro país campeão da Eurocopa!

sábado, 13 de junho de 2020

Jogos Históricos. Mercosul 2000. Peñarol 4 x 3 Vasco


Olá, amigos leitores. Dando sequência a nossa série com jogos históricos vamos relembrar a primeira partida da fase de grupos da Copa Mercosul de 2000. O estádio Centenário recebia Peñarol e Vasco. O grupo ainda contava com a presença de San Lorenzo e de Atlético Mineiro. E seria o início da caminhada Cruzmaltina rumo ao título. Venha relembrar conosco como foi essa campanha!

O Penãrol, treinado por Julio Ribas, tinha cinco titulares suspensos por conta da confusão na semifinal diante do Flamengo na edição do ano anterior. Com isso entrou em campo com a seguinte escalação: Berbia, Herrera, Rotundo, De los Santos e Borjas. Albermagger, Giacomazzi, Cedres e Bengoechea. Romero e Franco. O Vasco, comandado por Oswaldo de Oliveira jogou com Helton, Jorginho, Odvan, Mauro Galvão e Felipe. Nasa, Paulo Miranda, Alex Oliveira e Juninho Pernambucano. Viola e Romário. Pedrinho e Júnior Baiano, lesionados eram os desfalques. Juninho Paulista havia acabdo de ser contratado e ainda não estava regularizado.

Primeiro Tempo

O jogo começou com o time carioca melhor. Aos nove minutos, Alex Oliveira deu ótimo passe nas costas de Herrera. Felipe recebeu sozinho. Avançou e finalizou em cima de Berbia quando a melhor opção teria sido o cruzamento para trás já que Romário chegava sem marcação. A resposta uruguaia veio no minuto seguinte. Houve um lançamento longo. Romero ajeitou de cabeça. Franco pegou de primeira. Helton se esticou todo e desviou para escanteio. Aos 15 saiu o primeiro gol vascaíno. Juninho Pernambucano abriu a jogada na direita para Jorginho, que centrou da linha de fundo com a precisão de sempre. Viola testou firme e mandou a direita do goleiro. Era um ótimo começo. Superior tecnicamente o Vasco tinha o domínio das ações. Aos 24, Romário perdeu boa chance ao tentar encobrir Berbia. Aos 31 a coisa ficou ainda melhor. Romário recebeu e achou Viola dentro da área. O atacante finalizou forte. Berbia desviou no susto e a bola foi ao travessão. Na sobra Romário, mesmo perdendo o equilíbrio, empurrou meio de canela, meio de joelho e faz o segundo. A equipe relaxou. E deu mole na marcação. Aos 34, Borjas cruozu da esquerda. Giacomazzi desviou de cabeça. Também de cabeça Romero mandou para o fundo das redes. Aos 36 Paulo Miranda acabou acertando Borjas depois do juiz já ter parado o jogo, assinalando falta. Borjas recebeu o cartão amarelo. E Paulo Miranda levou o vermelho. Imediatamente, Oswaldo de Oliveira mandou Viola recuar e deixar apenas Romário no 4-4-1 vascaíno. Aos 39, Bengoechea levantou a bola. Helton saiu mal da meta e Romero cabeceou para fora. Mesmo limitado, o Peñarol pressionava na base da vontade. E a zaga carioca falhava seguidamente pelo alto. Aos 41, Cedres arriscou da meia-lua e quase empatou. No minuto seguinte não teve jeito. Depois de mais uma bola alçada da direita, Romero subiu mais que Mauro Galvão e testou para deixar tudo igual. 2 a 2. Aos 46 aconteceu a virada. Bengoechea cobrou falta da direita. Romero desviou e Franco, de perna direita, rematou de prima para marcar o terceiro tento uruguaio.

Chances Primeiro Tempo: Peñarol 6 x 5 Vasco

Segundo Tempo

Oswaldo de Oliveira fez uma alteração no intervalo. Felipe saiu para a entrada de Alexandre Torres. Com isso, Alex Oliveira foi ocupar a ala esquerda, já que o time passou a jogar com três zagueiros. Aos 10 minutos, Romário saiu da área. Foi até a intermediária e soltou uma bomba.Berbia voou no canto direito e desviou pela linha de fundo. Aos 13 Helton errou na saída de bola. Bengoechea deu bom passe para Franco. Odvan conseguiu o corte no carrinho. No entanto, a pelota sobrou para tiro de Franco que saiu tirando tinta do poste esquerdo. Aos 19 o Vasco perdeu Mauro Galvão após entrada dura de Giacomazzi. Fabiano Eller entrou em seu lugar. E o uruguaio levou apenas cartão amarelo. Aos 24, Julio Ribas colocou mais velocidade no seu setor ofensivo ao fazer entrar Bueno no lugar de Romero. Aos 26, o Vasco chegou ao empate. Romário recebeu na esquerda e deu um cruzamento sob medida para cabeçada fatal de Viola. Mesmo com um jogador a menos o time carioca buscava a igualdade. 3 a 3. Não deu nem tempo de comemorar direito. Aos 27, Bengoechea cobrou falta da direita. Para variar a zaga falhou pelo alto e Bueno, de cabeça fez 4 a 3. Aos 32, Jorginho deixou o gramado sendo substituído por Clebson. Aos 34, Juninho Pernambucano foi expulso após reclamar com o árbitro. Na cobrança da falta Bengoechea obrigou Helton a se esticar todo para desviar para escanteio. Com muito espaço o Peñarol ficou soberano no jogo. Aos 41 Giacomazzi invadiu a área e bateu forte. No travessão. Ainda não seria dessa vez que o Vasco conseguiria sua primeira vitória como visitante na história da Copa Mercosul.

Chances Segundo Tempo: Peñarol 4 x 2 Vasco

Chances Totais: Peñarol 10 x 7 Vasco


segunda-feira, 8 de junho de 2020

Jogos Históricos. Libertadores 1992. Bolívar 1 x 1 São Paulo


O Tricolor Paulista estreou na Libertadores perdendo de 3 a 0 de forma contundente para o Criciúma jogando no sul do país. Depois, recuperou-se ao bater o San Jose da Bolívia pelo mesmo placar. Ficando dessa forma empatado em pontos ganhos com o prórpio Criciúma e com o Bolívar, que havia derrotado o San Jose por 2 a 0. Porém, o São Paulo tinha um jogo a mais e uma derrota diante do Bolívar em La Paz complicaria, e muito, a situação da equipe. Mesmo que os últimos três jogos fossem jogados no Morumbi um bom resultado era imprescindível. Para piorar, o voo que traria a delegação de Santa Cruz de la Sierra até La Paz atrasou e acabou chegando em cima da hora no estádio.

O Bolívar, base da seleção boliviana, foi a campo naquele 20 de março com Trucco, Rimba, Sandy, Ferrufino e Tiguchi. Borja, Soria, Lopez e Urruti. Salinas e Hirano. Telê Santana escalou Zeti, Cafu, Antônio Carlos, Ronaldão e Nelsinho. Pintado, Suélio, Adílson e Raí. Palhinha e Elivélton. Três cabeças de área, incluindo o zagueiro Adílson improvisado para aguentar a pressão.

Como sempre acontece os donos da casa tentaram impor uma correria desenfreada no começo da partida. Aos seis minutos, Uruti fez grande jogada pelo lado esquerdo e bateu rasteiro para a área. Soria finalizou por cima da meta. Aos nove, Salinas ajeitou para tiro de longe de Soria. A pressão era forte. Aos 11, Salinas recebeu em profundidade. Ganhou de Antônio Carlos e bateu. Zetti salvou com as pernas. Aos 14, o goleiro Tricolor salvou novamente em ótimo chute de Hirano. O São Paulo pouco trocava passes e não ficava com a bola. Aos 15, Urruti achou Hirano entre Cafu e Antônio Carlos. O tiro saiu rasteiro. Cruzado. Sem chances para o arqueiro. O Bolívar abria o placar de maneira mais do que merecida. O sufoco seguia. Aos 18, Soria fez fila e finalizou. A bola desviou em Nelsinho e quase enganou Zetti. O Bolívar não cansava de perder chances. Aos 24 foram duas seguidas. A primeira após boa tabela entre Lopez e Hirano que finalizou. Zetti defendeu com os pés. Na sequência, Salinas bateu e mais uma vez o goleiro espalmou. Aos 31, Lopez fez passe longo. Ronaldão falhou no corte de forma bisonha. Salinas tentou de bico. Mas o remate saiu a direita. O São Paulo só chegou pela primeira vez aos 33. Trucco saiu mal do gol. Suélio ficou com a sobra e tentou encobrir o goleiro, que se recuperou e espalmou para escanteio. Serviu para acordar a equipe brasileira. Aos 34 Raí ajeitou de cabeça para Palhinha dominar com a direita e bater com a esquerda. A bola ia entrar no ângulo não fosse a excelente intervenção de Trucco. A sorte também resolveu dar uma ajuda ao Tricolor. Salinas, o artilheiro do time, deslocou o ombro e teve que ser substituído por Hernandez, jogador de meio de campo. De qualquer forma sair perdendo por apenas um gol de diferença foi lucro para o São Paulo.

Chances Primeiro Tempo: Bolívar 9 x 2 São Paulo

Segundo Tempo

Telê Santana fez uma mudança no intervalo. Suélio deixou o time. Macedo entrou em seu lugar. Mas quem voltou a assustar foi o Bolívar. Aos sete minutos, Ronaldão escorregou e permitiu que Hirano ficasse cara a cara com Zetti. Para felicidade geral da nação Tricolor o remate saiu cruzado. A direita da trave. Aos 10, o goleiro fez mais um milagre em cabeçada a queima-roupa de Tiguchi. O domínio boliviano seguia total. Aos 13, Hirano recebeu nas costas de Nelsinho e carimbou o poste com um tiro violento. Aos 19, Urruti só não ampliou porque errou na hora de encobrir o goleiro. No minuto seguinte, Telê tirou Elivélton, apagado no jogo e pôs Cate em campo. O São Paulo não se achava em campo. Aos 33, Urruti escapou sozinho pela ponta esquerda e bateu com perigo. Parecia que a derrota estava encaminhada. Porém, aos 38, Raí cobrou falta de longe. A bola foi em cima de Trucco, que falhou e engoliu um frango. O Tricolor chegava a igualdade de maneira surpreendente. Escapando de ser goleado. O resultado deixou a equipe do Morumbi com três pontos ganhos nas partidas fora de casa. E em boa situação para garantir sua vaga nos jogos em casa. Era a sorte de campeão começando a aparecer!

Chances Segundo Tempo: Bolívar 5 x 1 São Paulo

Chances Totais: Bolívar 14 x 3 São Paulo

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