quinta-feira, 11 de maio de 2017
Jogos de Quarta- 10/05/2017- Fluminense, Santos, Chape
Liverpool 1x0 Fluminense
-Um início de jogo catastrófico do tricolor. Acuado, sem inspiração e intensidade, o flu foi envolvido por um adversário inferior tecnicamente, mas voluntarioso e empolgado com a presença do torcedor. Sem conseguir chegar ao campo de ataque por conta dos inúmeros erros de passe, o time carioca sofreu na defesa. E acabou levando um gol cedo. O que aumentou ainda mais a temperatura do Liverpool na fria capital uruguaia. Conforme o tempo foi passando, a empolgação foi passando. E o Fluminense até saiu um pouco mais para o jogo. Porém, esbarrou novamente na atuação muito ruim de alguns (muitos) de seus jogadores.
-Bastou um pouco mais de bola no chão e transpiração para o Fluminense melhorar na etapa final. Criou algumas chances. Não levou tantos sustos atrás. Mesmo assim foi sofrido demais. Além da conta para o potencial que tem o jovem time de Abel Braga. O mais pessimista dirá que foi o quarto jogo seguido sem vitória (a terceira derrota seguida). Eu prefiro acreditar que a equipe passou por seus batismos de fogo. E agora, mais experiente, pode atingir ótimas coisas nessa temporada.
Paysandu 1x3 Santos
-O jogo começou mais equilibrado do que se esperava. O Santos tocava a bola e tentava cadenciar a velocidade e administrar o cansaço de uma longa viagem. Ainda mais porque o campeonato brasileiro se aproxima. A exceção era Bruno Henrique. Aberto na esquerda e vivendo ótima fase, sempre que recebia, tratava de acelerar as coisas. O papão não é brilhante tecnicamente. Mas apertou o quanto pode. E chegou a ter duas excelentes chances de abrir o placar e diminuir sua desvantagem. Faltou qualidade na hora de decidir. E ao se abrir um pouco mais deu espaço a jogadores mortais. Lucas Lima fez brilhante passo longo. Vitor Bueno enxergou bem o companheiro livre e Bruno Henrique, sempre ele, empurrou para as redes. A vaga nas quartas de final estava decidida.
-A etapa final serviu para comprovar as virtudes e deficiências do Santos. As jogadas de Vitor Bueno pela direita e o cada vez melhor Bruno Henrique foram as coisas boas. De ruim, os já conhecidos problemas com a improvisação de jogadores na lateral esquerda. Ontem, foi Jean Mota. E por seu setor o papão criou as melhores oportunidades. Além do lance do gol de Diogo Oliveira.
-Dorival aproveitou o resultado e descansou seus principais jogadores. O cinco a um no agregado foi absolutamente normal para a diferença entre as duas equipes. Agora, cada uma se concentra em seus novos objetivos. O peixe é candidato a um boa campanha no brasileiro e na Libertadores. e está entre os oito melhores da Copa do Brasil. Já o papão, a princípio, deve pensar em se manter na série B. Ou no máximo no meio de tabela.
Atlético Nacional 4x1 Chapecoense
-A emoção sempre irá tomar conta deste jogo. Por tudo que ocorreu em novembro do ano passado. Não é e nunca será apenas futebol. Pelas circunstâncias da primeira partida, o time colombiano se apresentou preso, nervoso. Ontem, jogou de forma leve, solta
-A vantagem da chape foi embora logo no primeiro minuto numa falha do goleiro Artur Moraes. E antes dos quinze, já estava dois a zero. Mesmo assim, Vágner Mancini não expôs o time. Até porque falta qualidade ao elenco catarinense. Sim, é difícil se refazer da tragédia, reconstruir o elenco e ainda ser competitivo.Faltou incomodar o jogo de troca de passes do Atlético Nacional.No geral, o renascido campeão da Libertadores do ano passado foi superior e teve chances de aumentar o marcador. Não conseguiu. E deu uma sobrevida a Chapecoense.
-A entrada de Apodi na lateral direita, passando João Pedro para o meio de campo poderia ter dado resultado se Henriquez não tivesse aparecido do nada para salvar um gol certo de Arthur Caíque logo no recomeço da partida. A chape se abria. E não tinha outro jeito. Com mais jogadores de velocidade, o time passou a incomodar. E a criar. Faltou o capricho na finalização. Sentindo o bom momento, o Nacional passou a cadenciar ainda mais o jogo. Tocou a bola com paciência, esfriou a chape e buscou as brechas na marcação. Até Ibaurguen fazer gato e sapato de Apodi.Na sequência, gol de Moreno. O golpe de misericórdia veio com o chute errado de Ibarguen que encobriu Arthur Moraes. A Chapecoense não merecia tanto. Até pelo segundo tempo competitivo que fez. Nem mesmo o gol de honra de Túlio de Melo serviu de alento. A Chape estava batida. Mas caiu de pé. Lutando. Bravo como índio Condá.
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Não acredito na classificação da CHAPECOENSE e do ATLÉTICO PARANAENSE para às OITAVAS DE FINAL da LIBERTADORES 2017.
ResponderExcluirBlog: http://coletaneadofutebol.blogspot.com.br/