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quarta-feira, 17 de junho de 2020

Eurocopa 1976. Holanda 3 x 1 Itália


A fase de classificação da Eurocopa tinha um chamado "grupo da morte". Afinal, nele estavam a Itália, então bicampeã mundial e ganhadora da Euro de 1968. A Polônia, que terminara a Copa do Mundo de 1974 em terceiro lugar. Inclusive vencendo o Brasil. A Holanda, cujo carrossel encantou o mundo no Mundial da Alemanha, agora já sem o comando de Rinus Michels, mas ainda contando com craques como Cruyff, Neeskens e Rep. E a Finlândia, que entrou apenas para aprender diante dessas feras. Pior, o regulamento dizia que apenas uma equipe avançaria as quartas de finais. Seria, portanto, uma verdadeira briga de foice.

Antes desse confronto a Polônia havia ido até Helsinque e batido a Finlândia por 2 (Szaramch e Lato) a 1. No dia 25 de setembro foi a vez da Holanda bater os finlandeses fora de casa por 3 (dois gols de Cruyff e um de Neeskens) a 1. E no dia nove de outubro, jogando em Varsóvia, os poloneses derrotaram a Finlândia por 3 (Kapserczak, Gadocha e Lato) a 0. Ou seja, a Polônia tinha quatro pontos ganhos em dois jogos. A Holanda dois pontos em um jogo. A Finlândia zero ponto em três partidas. E a Itália ainda não havia estreado.

No dia 20 de novembro o estádio do Feyenoord em Roterdam recebeu 58.463 espectadores para acompanhar o grande clássico entre Holanda e Itália. Os holandeses entraram em campo com Jongbloed, Suurbier, Rijsbergen, Haan e Krol. Neeskens. Van der Kuijlen e Van Hanegen. Rep, Cruyff e Resembrink. Praticamente o mesmo time da Copa do Mundo. Apenas Jansen foi substituído por Van der Kuijlen. Já a Azzurra começou o jogo da seguinte forma: Zoff, Rocca, Roggi, Orlandini e Zechini. Morini, Juliano e Antognioni. Causio, Bonisegna e Anastasi. Uma equipe com sete mudanças em relação ao time que foi eliminado na primeira fase em 1974.

Primeiro Tempo

Taticamente os holandeses mantinham o 4-3-3 padrão. Porém, com menos intensidade e menos movimentação dos jogadores. Aos dois minutos Antognioni apareceu na esquerda e cruzou. Bonisegna se antecipou a zaga e ao goleiro Jongbloed, mas desviou para fora. Aos quatro o lance se repetiu. Antognioni recebeu na esquerda e centrou. Bonisegna testou no canto direito. Jongbloed não conseguiu fazer a defesa. A Itália ficava na frente. A primeira chegada laranja foi aos 10. Cruyff veio até a intermediária e deu ótimo passe para a penetração de Neeskens. O tiro do "volante" saiu por sobre o travessão. Aos 14 o árbitro ignorou uma penalidade máxima clara de Rijsbergen em Bonisegna. O fato é que os holandeses falhavam demais em seu sistema defensivo. Até porque não era incomum ver os "defensores" Haan e Rijsbergen no campo de ataque. Aos 23, outro exemplo. Suurbier pegou a sobra de uma rebatida da defesa e obrigou Zoff a fazer boa defesa. No minuto seguinte nem dois goleiros conseguiriam evitar o empate da Holanda. Cruyff recebeu livre e enxergou Resembrink nas costas da zaga. O lançamento saiu preciso. Resembrink se esticou e desviou do goleiro. Tudo igual. 1 a 1. A temperatura do confronto esquentou. Apesar do frio que fazia em Roterdam. As entradas mais duras surgiam de lado a lado. A Holanda mantinha a sua linha de impedimento e em dois momentos deu o bote no pressing que tanto impressionara o mundo meses antes nos gramados da Alemanha. Aos 40, enquanto Suurbier agredia Rocca e o árbitro nada assinalava, Bonisegna escapou no espaço deixado pelo latera-direito e finalizou para boa defesa de Jongbloed. Aos 45, Causio foi a linha de fundo pela direita e cruzou. Anastasi emendou de prima. Mas o arqueiro holandês segurou firme na última chance de um primeiro tempo pegado e equilibrado. Com a Azzurra um pouco melhor em campo.

Chances Primeiro Tempo: Holanda 3 x 4 Itália

Segundo Tempo

A Holanda voltou com tudo do intervalo. Aos dois minutos Neeskens bateu e Zoff mandou para escanteio. Na sequência, Van der Kuijlen rematou de perna esquerda e acertou a trave. Aos nove, Cruyff enganou o marcador com um jogo de corpo e tocou para bom chute de Van der Kuijlen. Na sequência, Krol recebeu na esquerda. Cortou para o meio e bateu rente ao poste direito. Só os holandeses jogavam. Aos 18, Cruyff cobrou falta da esquerda de trivela. Van Hanegen testou para o chão e obrigou Zoff a mostrar todas as suas qualidades. Aos 20, Resembrink deu um balão para a área. Rep ganhou de cabeça da zaga e ajeitou para Cruyff tocar sem chance para o ótimo arqueiro italiano. Era a virada laranja. 2 a 1. Só dava Holanda.Aos 28, Resembrink achou Neeskens entre os zagueiros. Ele avançou e finalizou forte. Zoff defendeu com segurança. Aos 34, Suurbier tabelou com Neeskens. Foi a linha de fundo e rolou com afeto para Cruyff escorar com a parte interna do pé para marcar o terceiro. 3 a 1. Justo pelo que a Holanda vinha jogando na etapa complementar. Aos 37, Neeskens só não fez o quarto porque Zoff operou um milagre em finalização cara a cara. Os holandeses seguiam com cem por cento de aproveitamento ao lado da Polônia na liderança do grupo da morte.

Chances Segundo Tempo: Holanda 9 x 0 Itália

Chances totais: Holanda 12 x 4 Itália

terça-feira, 16 de junho de 2020

Jogos históricos. Eurocopa 1960. URSS 2 x 1 Iugoslávia

J

Olá, leitor. Hoje, vamos começar a relembrar os grandes jogos da história da Eurocopa. E nada melhor do que começarmos com a grande final da primeira edição da competição. A URSS decidiu o titulo com a Iugoslávia. A campanha das duas seleções para chegarem até a decisão foi a seguinte. Os soviéticos passaram pela Hungria (3 a 1 e 1 a 0), pela Espanha (W.O) e pela Tchecoslováquia (3 a 0). Já a Iugoslávia eliminou a Bulgária (2 a 0 e 1 a 1). Passou por Portugal (1 a 2 e 5 a 1). Finalmente, fez 5 a 4 na França, que sediava a fase final, na semi.

A decisão foi disputada no estádio Parque dos Príncipes, em Paris, no dia 10 de julho de 1960. A URSS entrou em campo com Yashin, Chokheli, Maslyonkin, Krutikov e Netto. Voynov e Ivanov. Metreveli, Ponedelnik, Bubukin e Meskhi. Os iugoslavos começaram a partida com Vidinic, Durkovic, Jusufi, Zanetic e Perusic. Miladinovic e Jerkovic. Matus, Galic, Sekularac e Kostic.


Quem começou tomando a iniciativa do jogo foi a Iugoslávia. Explorando especialmente o flanco esquerdo de ataque através do bom ponteiro Jerkovic. Foram três cruzamentos perigosos e uma finalização nos cinco minutos iniciais da decisão. Aos nove, Jerkovic cobrou falta da direita para boa defesa de Yashin. Aos 11, quase um replay. só que dessa vez a cobrança foi feita da faixa central. Novamente o Aranha Negra mostrou porque era um dos melhores goleiros do mundo. Só aos 21 minutos os russos chegaram com perigo. Ivanov arrancou em velocidade pela direita. Entrou na área e bateu forte. Vidinic defendeu com o corpo. A resposta veio aos 22 com um tiro torto de Sekularac. Aos 43, Miladinovic ganhou de Maslyonkin e cruzou a meia altura. Galic testou e mandou para o fundo das redes. a Iugoslávia abria o placar de maneira merecida.

A etapa final começou como havia terminado. Com os iugoslavos atacando. E logo perdendo a primeira chance em finalização cruzada de Matus. Aos quatro minutos, a URSS chegou ao empate. Bubukin arriscou de fora da área. O goleiro Vidinic bateu roupa. A sobra ficou para Metreveli completar. 1 a 1. Os soviéticos crescream no jogo. Metreveli fez fila. Passou por quatro marcadores e centrou. Ponedelnik cabeceou como manda o figurino. De cima para baixo. Mas a bola saiu rente a trave direita. A decisão ficou lá e cá. Voynov levou perigo com um remate de longe. Jerkovic respondeu com uma bomba que Yashin agarrou firme. Conforme a partida ia chegando ao fim do tempo regulamentar as jogadas começaram a ficar mais duras. Entradas fortes aconteciam de lado a lado. E o árbitro nada fazia. Os russos pareciam em melhores condições físicas. Meskhi perdeu duas boas chances. A primeira finalizando cruzado e a segunda mandando para fora depois de grande lance de Metreveli na direita.

O empate no tempo regulamentar levou a decisão para a prorrogação. Logo no começo, Meskhi pegou uma bola mal afastada pela zaga e bateu rasteiro. Vidinic fez grande defesa e mandou para escanteio. Pouco depois foi a vez de Yashin trabalhar em bom tiro de Kostic. De cabeça, Sekulac quase marcou após cobrança de córner. Netto respondeu com um bom remate de fora da área que Vidinic espalmou. Aos cinco minutos do segundo tempo Matus ganhou na velocidade do marcador e rolou. A bola passaou pelo goleiro e Sekulac, sozinho, conseguiu perder na pequena área. Incrível. O erro do iugoslavo acabou custando caro. Aos oito Meskhi cruzou da esquerda. Ponedelnik subiu sem marcação e testou no canto direito. Sem chance para o arqueiro. 2 a 1. E a URSS se aproximava da conquista do título. Sem pernas e sem muito tempo ficou difícil para os iugoslavos buscarem o empate. Os Soviéticos se seguraram e tornaram-se o primeiro país campeão da Eurocopa!

sábado, 13 de junho de 2020

Jogos Históricos. Mercosul 2000. Peñarol 4 x 3 Vasco


Olá, amigos leitores. Dando sequência a nossa série com jogos históricos vamos relembrar a primeira partida da fase de grupos da Copa Mercosul de 2000. O estádio Centenário recebia Peñarol e Vasco. O grupo ainda contava com a presença de San Lorenzo e de Atlético Mineiro. E seria o início da caminhada Cruzmaltina rumo ao título. Venha relembrar conosco como foi essa campanha!

O Penãrol, treinado por Julio Ribas, tinha cinco titulares suspensos por conta da confusão na semifinal diante do Flamengo na edição do ano anterior. Com isso entrou em campo com a seguinte escalação: Berbia, Herrera, Rotundo, De los Santos e Borjas. Albermagger, Giacomazzi, Cedres e Bengoechea. Romero e Franco. O Vasco, comandado por Oswaldo de Oliveira jogou com Helton, Jorginho, Odvan, Mauro Galvão e Felipe. Nasa, Paulo Miranda, Alex Oliveira e Juninho Pernambucano. Viola e Romário. Pedrinho e Júnior Baiano, lesionados eram os desfalques. Juninho Paulista havia acabdo de ser contratado e ainda não estava regularizado.

Primeiro Tempo

O jogo começou com o time carioca melhor. Aos nove minutos, Alex Oliveira deu ótimo passe nas costas de Herrera. Felipe recebeu sozinho. Avançou e finalizou em cima de Berbia quando a melhor opção teria sido o cruzamento para trás já que Romário chegava sem marcação. A resposta uruguaia veio no minuto seguinte. Houve um lançamento longo. Romero ajeitou de cabeça. Franco pegou de primeira. Helton se esticou todo e desviou para escanteio. Aos 15 saiu o primeiro gol vascaíno. Juninho Pernambucano abriu a jogada na direita para Jorginho, que centrou da linha de fundo com a precisão de sempre. Viola testou firme e mandou a direita do goleiro. Era um ótimo começo. Superior tecnicamente o Vasco tinha o domínio das ações. Aos 24, Romário perdeu boa chance ao tentar encobrir Berbia. Aos 31 a coisa ficou ainda melhor. Romário recebeu e achou Viola dentro da área. O atacante finalizou forte. Berbia desviou no susto e a bola foi ao travessão. Na sobra Romário, mesmo perdendo o equilíbrio, empurrou meio de canela, meio de joelho e faz o segundo. A equipe relaxou. E deu mole na marcação. Aos 34, Borjas cruozu da esquerda. Giacomazzi desviou de cabeça. Também de cabeça Romero mandou para o fundo das redes. Aos 36 Paulo Miranda acabou acertando Borjas depois do juiz já ter parado o jogo, assinalando falta. Borjas recebeu o cartão amarelo. E Paulo Miranda levou o vermelho. Imediatamente, Oswaldo de Oliveira mandou Viola recuar e deixar apenas Romário no 4-4-1 vascaíno. Aos 39, Bengoechea levantou a bola. Helton saiu mal da meta e Romero cabeceou para fora. Mesmo limitado, o Peñarol pressionava na base da vontade. E a zaga carioca falhava seguidamente pelo alto. Aos 41, Cedres arriscou da meia-lua e quase empatou. No minuto seguinte não teve jeito. Depois de mais uma bola alçada da direita, Romero subiu mais que Mauro Galvão e testou para deixar tudo igual. 2 a 2. Aos 46 aconteceu a virada. Bengoechea cobrou falta da direita. Romero desviou e Franco, de perna direita, rematou de prima para marcar o terceiro tento uruguaio.

Chances Primeiro Tempo: Peñarol 6 x 5 Vasco

Segundo Tempo

Oswaldo de Oliveira fez uma alteração no intervalo. Felipe saiu para a entrada de Alexandre Torres. Com isso, Alex Oliveira foi ocupar a ala esquerda, já que o time passou a jogar com três zagueiros. Aos 10 minutos, Romário saiu da área. Foi até a intermediária e soltou uma bomba.Berbia voou no canto direito e desviou pela linha de fundo. Aos 13 Helton errou na saída de bola. Bengoechea deu bom passe para Franco. Odvan conseguiu o corte no carrinho. No entanto, a pelota sobrou para tiro de Franco que saiu tirando tinta do poste esquerdo. Aos 19 o Vasco perdeu Mauro Galvão após entrada dura de Giacomazzi. Fabiano Eller entrou em seu lugar. E o uruguaio levou apenas cartão amarelo. Aos 24, Julio Ribas colocou mais velocidade no seu setor ofensivo ao fazer entrar Bueno no lugar de Romero. Aos 26, o Vasco chegou ao empate. Romário recebeu na esquerda e deu um cruzamento sob medida para cabeçada fatal de Viola. Mesmo com um jogador a menos o time carioca buscava a igualdade. 3 a 3. Não deu nem tempo de comemorar direito. Aos 27, Bengoechea cobrou falta da direita. Para variar a zaga falhou pelo alto e Bueno, de cabeça fez 4 a 3. Aos 32, Jorginho deixou o gramado sendo substituído por Clebson. Aos 34, Juninho Pernambucano foi expulso após reclamar com o árbitro. Na cobrança da falta Bengoechea obrigou Helton a se esticar todo para desviar para escanteio. Com muito espaço o Peñarol ficou soberano no jogo. Aos 41 Giacomazzi invadiu a área e bateu forte. No travessão. Ainda não seria dessa vez que o Vasco conseguiria sua primeira vitória como visitante na história da Copa Mercosul.

Chances Segundo Tempo: Peñarol 4 x 2 Vasco

Chances Totais: Peñarol 10 x 7 Vasco


segunda-feira, 8 de junho de 2020

Jogos Históricos. Libertadores 1992. Bolívar 1 x 1 São Paulo


O Tricolor Paulista estreou na Libertadores perdendo de 3 a 0 de forma contundente para o Criciúma jogando no sul do país. Depois, recuperou-se ao bater o San Jose da Bolívia pelo mesmo placar. Ficando dessa forma empatado em pontos ganhos com o prórpio Criciúma e com o Bolívar, que havia derrotado o San Jose por 2 a 0. Porém, o São Paulo tinha um jogo a mais e uma derrota diante do Bolívar em La Paz complicaria, e muito, a situação da equipe. Mesmo que os últimos três jogos fossem jogados no Morumbi um bom resultado era imprescindível. Para piorar, o voo que traria a delegação de Santa Cruz de la Sierra até La Paz atrasou e acabou chegando em cima da hora no estádio.

O Bolívar, base da seleção boliviana, foi a campo naquele 20 de março com Trucco, Rimba, Sandy, Ferrufino e Tiguchi. Borja, Soria, Lopez e Urruti. Salinas e Hirano. Telê Santana escalou Zeti, Cafu, Antônio Carlos, Ronaldão e Nelsinho. Pintado, Suélio, Adílson e Raí. Palhinha e Elivélton. Três cabeças de área, incluindo o zagueiro Adílson improvisado para aguentar a pressão.

Como sempre acontece os donos da casa tentaram impor uma correria desenfreada no começo da partida. Aos seis minutos, Uruti fez grande jogada pelo lado esquerdo e bateu rasteiro para a área. Soria finalizou por cima da meta. Aos nove, Salinas ajeitou para tiro de longe de Soria. A pressão era forte. Aos 11, Salinas recebeu em profundidade. Ganhou de Antônio Carlos e bateu. Zetti salvou com as pernas. Aos 14, o goleiro Tricolor salvou novamente em ótimo chute de Hirano. O São Paulo pouco trocava passes e não ficava com a bola. Aos 15, Urruti achou Hirano entre Cafu e Antônio Carlos. O tiro saiu rasteiro. Cruzado. Sem chances para o arqueiro. O Bolívar abria o placar de maneira mais do que merecida. O sufoco seguia. Aos 18, Soria fez fila e finalizou. A bola desviou em Nelsinho e quase enganou Zetti. O Bolívar não cansava de perder chances. Aos 24 foram duas seguidas. A primeira após boa tabela entre Lopez e Hirano que finalizou. Zetti defendeu com os pés. Na sequência, Salinas bateu e mais uma vez o goleiro espalmou. Aos 31, Lopez fez passe longo. Ronaldão falhou no corte de forma bisonha. Salinas tentou de bico. Mas o remate saiu a direita. O São Paulo só chegou pela primeira vez aos 33. Trucco saiu mal do gol. Suélio ficou com a sobra e tentou encobrir o goleiro, que se recuperou e espalmou para escanteio. Serviu para acordar a equipe brasileira. Aos 34 Raí ajeitou de cabeça para Palhinha dominar com a direita e bater com a esquerda. A bola ia entrar no ângulo não fosse a excelente intervenção de Trucco. A sorte também resolveu dar uma ajuda ao Tricolor. Salinas, o artilheiro do time, deslocou o ombro e teve que ser substituído por Hernandez, jogador de meio de campo. De qualquer forma sair perdendo por apenas um gol de diferença foi lucro para o São Paulo.

Chances Primeiro Tempo: Bolívar 9 x 2 São Paulo

Segundo Tempo

Telê Santana fez uma mudança no intervalo. Suélio deixou o time. Macedo entrou em seu lugar. Mas quem voltou a assustar foi o Bolívar. Aos sete minutos, Ronaldão escorregou e permitiu que Hirano ficasse cara a cara com Zetti. Para felicidade geral da nação Tricolor o remate saiu cruzado. A direita da trave. Aos 10, o goleiro fez mais um milagre em cabeçada a queima-roupa de Tiguchi. O domínio boliviano seguia total. Aos 13, Hirano recebeu nas costas de Nelsinho e carimbou o poste com um tiro violento. Aos 19, Urruti só não ampliou porque errou na hora de encobrir o goleiro. No minuto seguinte, Telê tirou Elivélton, apagado no jogo e pôs Cate em campo. O São Paulo não se achava em campo. Aos 33, Urruti escapou sozinho pela ponta esquerda e bateu com perigo. Parecia que a derrota estava encaminhada. Porém, aos 38, Raí cobrou falta de longe. A bola foi em cima de Trucco, que falhou e engoliu um frango. O Tricolor chegava a igualdade de maneira surpreendente. Escapando de ser goleado. O resultado deixou a equipe do Morumbi com três pontos ganhos nas partidas fora de casa. E em boa situação para garantir sua vaga nos jogos em casa. Era a sorte de campeão começando a aparecer!

Chances Segundo Tempo: Bolívar 5 x 1 São Paulo

Chances Totais: Bolívar 14 x 3 São Paulo

quinta-feira, 30 de abril de 2020

Jogos Históricos. São Paulo 1 x 0 Palmeiras. Paulista 1971


Pré-Jogo

A partida era válida pela última rodada do campeonato. Foi jogada em 27 de junho de 1971 no estádio do Morumbi. O Tricolor Paulista, que contava com nomes como Gérson, Pedro Rocha e Toninho Guerreiro era o líder da competição com 34 pontos ganhos. O Palmeiras, que tinha Leão, Luís Pereira, Ademir da Guia, Dudu e Leivinha vinha 1 ponto atrás. E por isso precisava vencer a partida. O São Paulo jogava pelo empate.

Ficha Técnica
São Paulo 1 x 0 Palmeiras
Data: 27/06/1971 Local: Morumbi Árbitro: Armando Marques Público: 103.887 Renda: Cr$913.196 (recorde na época)
Gol: Toninho Guerreiro, aos 5 do 1 tempo
Cartões Vermelhos: Eurico e Fedato, aos 44 do 2 tempo
São Paulo: Sérgio, Forlan, Jurandir, Arlindo e Gilberto Sorriso. Édson Cegonha, Gérson e Pedro Rocha (Carlos Alberto). Terto, Toninho Guerreiro e Paraná. Técnico: Osvaldo Brandão
Palmeiras: Leão, Eurico, Luís Pereira, Minuca e Dé. Dudu e Ademir da Guia. Edu, Leivinha, César e Pio (Fedato). Técnico: Mário Travaglini

Link para compacto do jogo no meu canal do Youtube
https://www.youtube.com/watch?v=lRI7bOQMd5U

O jogo. Lance a lance

-Como esperado, o Palmeiras tentou partir para o ataque desde o apito inicial. Forçando o jogo sempre pela direita. Com Edu e Eurico.

-5 Minutos: Paraná cruza da esquerda. A zaga rebate mal. Toninho Guerreiro fica com a sobra e fuzila o goleiro Leão, abrindo a contagem e aumentando ainda mais a vantagem Tricolor. 1 a 0.

-15 Minutos. Sempre pela direita, o Palmeiras chega. Edu centra. Ademir testa firme e Sérgio voa para agarrar firme.

-18 Minutos: O São Paulo apostava nos contra-ataques. Gérson rouba a bola no campo de defesa. Toninho lança Terto em profundidade pela meia-esquerda. O ponteiro se enrola e adianta demais a pelota. Permitindo que Leão saísse e cortasse o lance.

-19 Minutos: Novamente Terto apareceu pela meia-esquerda. De lá ele recebeu. Girou o corpo e bateu de virada. O tiro saiu bem perto do poste esquerdo.

-O Tricolor continha bem o ímpeto ofensivo do Verdão. E contava com os lançamentos longos de Gérson, jogando mais recuado na armação, para a velocidade de Paraná e de Terto.

- A decisão ficou truncada, sendo disputada de intermediária a intermediária. Sem lances de grande perigo. Com as defesas dominando os ataques.

-Chances Primeiro Tempo: São Paulo 3 x 1 Palmeiras

-Opinião do Primeiro Tempo: O gol marcado logo no início do jogo deixou o São Paulo a vontade no jogo. Gérson recuou e foi organizar o time lá de trás. Utilizando seus lançamentos longos para acionar a velocidade dos ponteiros. Na base do contragolpe o Tricolor criou mais chances e mereceu a vitória parcial.

Segundo Tempo

-1 Minuto: Gérson cobra falta da intermediária. O tiro sai rente a trave esquerda de Leão na primeira chance da etapa final.

-5 Minutos: O Palmeiras tenta pressionar. A bola sai cruzada por Pio da esquerda até a direita. Edu centra para trás. Dudu dá um meio lençol em Gérson e finaliza perigosamente.

-Gérson era um gigante em campo. Não só organizando o time. Como também se entregando na marcação e até mesmo roubando várias bolas. Impressionante!

-17 Minutos: Mário Travaglini mexe no Palmeiras. Sai Pio e entra Fedato. Com isso Edu vai para a ponta-esquerda. E Fedato joga na ponta-direita.

-22 Minutos. O Palmeiras chega ao empate numa cabeçada de Leivinha. No entanto, o árbitro Armando Marques anula de forma inexplicável. Marcando mão do atacante.

-O São Paulo recua. E o Palmeiras pressiona. Especialmente na base dos cruzamentos sobre a área.

-30 Minutos. Agora era a vez de Osvaldo Brandão mexer no Tricolor. Pedro Rocha deixa o gramado. Carlos Alberto entra em seu lugar. A ideia era fechar ainda mais o meio de campo.

-38 Minutos: Dudu arranca pela meia-direita e abre o jogo para Fedato. Ele avança e cruza. César se antecipa a zaga e ao goleiro Leão e cabeceia no travessão na melhor oportunidade Alviverde para empatar a peleja.

-40 Minutos. Terto ganha duas divididas. Arrisca de longe e quase surpreende Leão.

-44 Minutos: Numa cena lamentável, César, Luís Pereira, Fedato e Eurico tentam agredir um torcedor que se encontrava na linha de lado, pronto para invadir e comemorar o título do São Paulo. Armando Marques expulsa Eurico e Fedato. Deixando o Palmeiras com nove jogadores. A partida ficou parada por sete minutos.

-De maneira justa o São Paulo tornava-se bicampeão paulista. Com 17 vitórias, 2 empates e apenas três derrotas nos 22 jogos realizados.

-Chances Segundo Tempo: São Paulo 2 x 3 Palmeiras

-Chances Totais: São Paulo 5 x 4 Palmeiras

-Opinião do Segundo Tempo: sem ter alternativas, o Palmeiras tentou buscar o ataque. Abusou, no entanto, das bolas levantadas na área. Não fosse um erro gravíssimo da arbitragem poderia, no mínimo, ter empatado o clássico. De qualquer forma, pela campanha realizada, o Tricolor mereceu a conquista. Especialmente por tudo que jogou Gérson na decisão.

Jogos Históricos. Corinthians 4 x 3 Palmeiras. Paulista 1971


O pré-Jogo
A partida aconteceu no dia 25 de abril de 1971 e valia pela décima primeira rodada. O Timão não vinha bem na competição e estava quatro pontos atrás do líder São Paulo, que era liderado por Gérson, o canhotinha de ouro. O Palmeiras seguia no encalço do Tricolor. E já tinha a base da equipe que conquistaria o bicampeonato nacional em 1972 e 1973. Portanto, uma vitória naquela fria tarde de outono paulistana seria fundamental para que ambos mantivessem as esperanças de conquistar o campeonato. Ninguém ainda sabia. Mas o Morumbi seria palco de um dos maiores clássicos de todos os tempos.

Ficha Técnica
Corinthians 4 x 3 Palmeiras
Data: 25/04/1971 Local: Morumbi Público: 60.445 Árbitro: Armando Marques
Corinthians: Ado, Zé Maria, Luís Carlos, Sadi e Pedrinho. Tião, Rivellino e Samarone (Adãozinho). Lindóia (Natal), Mirandinha e Peri. Técnico: Francisco Sarno
Palmeiras: Leão, Eurico, Luís Pereira, Baldochi e Dé. Dudu, Ademir da Guia e Hector Silva (Leivinha). Fedato, César e Pio. Técnico: Rubens Minelli
Gols: César, aos 35 segundos e aos 8 do primeiro tempo. Mirandinha, aos 5. Adãozinho, aos 24. Leivinha, aos 25. Tião, aos 26 e Mirandinha, aos 43 do segundo tempo.

Link para o jogo completo no meu canal do Youtube
https://www.youtube.com/watch?v=gtcTbjxkrJI

O Jogo, Lance a Lance
-Logo aos 35 segundos Eurico cobrou falta na área. Ademir da Guia aproveitou a falha de Sadi. Ganhou o lance e bateu cruzado. César, na corrida, completou para as redes. Palmeiras 1 a 0.

-8 Minutos: Rivellino é desarmado no meio de campo por Dudu. Deste, a bola chega até Hector Silva que vê o deslocamento de César e faz ótimo passe. O artilheiro com calma e categoria toca na saída de Ado e faz 2 a 0. O início do Verdão era arrasador!

-Tecnicamente superior, o Palmeiras mandava no jogo. Isso apesar de estar inferiorizado no meio de campo, já que seu esquema tático era o 4-2-4 contra um 4-3-3 do Timão. Dudu e Ademir da Guia mandavam no setor.

-14 Minutos: Só dava Palmeiras. Fedato recebeu de Ademir. Driblou seus marcadores e da entrada da área finalizou forte. Rasteiro. Ado espalmou e teve que correr para evitar novo remate do ataque Palestrino.

-28 Minutos: Ademir tabelou com César e quase ampliou a vantagem Esmeraldina. A finalização do Divino cruzou toda a extensão da área antes de ser afastada pela zaga Corintiana. Foi por pouco!

-O Palmeiras diminui um pouco seu ritmo. O Corinthians aproveita para começar a chegar mais no setor ofensivo. Especialmente pelo lado direito de seu ataque. Onde Lindóia ganhava as disputas com o lateral Dé.

-30 Minutos: Rivellino abre o jogo para Lindóia na direita. O ponta bate de primeira. Na corrida. E assusta o goleiro Leão. Foi a primeira boa jogada do Corinthians em todo o jogo.

-31 Minutos: Rivellino cobra falta na entrada da área e obriga Leão a fazer excelente defesa e desviar para escanteio.

-39 Minutos: O caminho era pela direita. Lindóia cruza na medida para Mirandinha. O atacante finaliza por sobre a meta de Leão. Mesmo estando completamente livre de marcação.

-Chances Primeiro Tempo: Corinthians 3 x 3 Palmeiras

-Opinião do Primeiro Tempo: Beneficiado pelo gol relâmpago e pela maior categoria de seus jogadores o Palmeiras foi bastante superior nos 30 minutos iniciais. Só quando o Verdão diminuiu o ritmo é que o Corinthians conseguiu ameaçar. Vitória justa do Verdão.

Segundo Tempo

-Francisco Sarno voltou do intervalo com uma substituição. Adãozinho entrou no lugar de Samarone. Com isso, Rivellino foi liberado para jogar mais a frente. Encostando no ataque. Ficando Tião sozinho na proteção a zaga. Funcionou. O Corinthians entrou imprensando o Palmeiras em sua defesa.

-5 Minutos: Rivellino cobra falta da meia-lua com extrema violência. Leão espalma. Lindóia toca para o meio e Mirandinha, oportunista como sempre, manda para as redes diminuindo a desvantagem Alvinegra. 1 a 2.

-6 Minutos: Rivellino pega um rebote e solta uma bomba, de primeira, no travessão de Leão

-15 Minutos: Sarno gasta sua regra três. Entra Natal e sai Lindóia.

-18 Minutos: Minelli mexe pela primeira vez no Palmeiras. Sai Hector Silva e entra Leivinha

-19 Minutos: Peri faz boa jogada pela ponta-esquerda e toca para Mirandinha. O chute foi de bico. De perna esquerda. E saiu a esquerda da meta de Leão.

-23 Minutos: Ademir lança César. Aos trancos e barrancos ele vai ganhado da zaga. Tabela com Leivinha. Ado salva aos seus pés.

-24 Minutos: O jogo ficou alucinante. Adãozinho recebeu de Natal e soltou uma bomba da intermediária. Sem chance para Leão. Estava tudo igual no Morumbi. 2 a 2.

-25 Minutos: A resposta do Palmeiras foi imediata. Leivinha recebeu de Eurico e também arriscou de longe. A bola entrou no ângulo superior direito de Ado. O Verdão voltava a comandar o placar. 3 a 2.

-26 Minutos: Tião recebe passe de Natal. Domina e passa por Luís Pereira na corrida. Dribla Leão e faz um belo gol. Três a três. Três gols em três minutos. Que grande clássico estava acontecendo!

-28 Minutos: Trama do ataque Corintiano. Natal toca para Tião. Deste para Mirandinha, que protege com o corpo e acha Rivellino. Este rola para Peri finalizar de primeira. Cruzado. O tiro sai rente ao poste esquerdo.

-33 Minutos: Fedato cruza da direita. Leivinha, de peixinho, tenta a cabeçada. Ado chega junto e abafa a tentativa. A bola acaba saindo pela linha de fundo.

-O Timão parecia mais inteiro fisicamente no fim do jogo. Tanto é que Tião, que tinha como obrigação a marcação, se aventurou inúmeras vezes no ataque sem comprometer o sistema defensivo.

-42 Minutos: Contra-ataque fulminante do Corinthians. Adãozinho tabela com Natal. Arranca pela direita e toca para Mirandinha. O atacante tenta o chute. A bola explode na zaga e sobra limpa para o mesmo Mirandinha, que finaliza forte e marca o gol da virada do Corinthians. 4 a 3. De forma épica. Heroica. Sensacional. Como só o Corinthians sabe e pode fazer. Um clássico para entrar na história!

-44 Minutos: Armando Marques expulsa Leivinha e Rivellino por reclamação.

-Chances Segundo Tempo: Corinthians 7 x 3 Palmeiras

-Chances Totais: Corinthians 10 x 6 Palmeiras

-Opinião do Segundo Tempo: Com muita raça, o Corinthians dominou os 45 minutos finais. Criou mais chances e pareceu melhor fisicamente. As entradas de Natal e Adãozinho foram fundamentais para a virada. Justa. Por tudo que aconteceu no jogo.



quinta-feira, 25 de maio de 2017

Jogos Históricos- Brasileiro 1990- Botafogo 1x0 Flamengo



Jogo realizado no dia 30 de setembro de 1990, válido pela primeira fase do Campeonato Brasileiro. Estava em jogo também a Taça Gérson canhotinha de ouro para o vencedor do clássico. O Botafogo tinha uma vitória, dois empates e quatro derrotas. Era o oitavo colocado do grupo A, com quatro pontos ganhos. o alvinegro foi a campo com Ricardo Cruz, Paulo Roberto, Gilson Jáder. Wilson Gottardo e Renato. Carlos Alberto Santos, Luisinho, Djair e Carlos Alberto Dias. Vivinho e Valdeir. O treinador era Valdir Espinosa.


O Flamengo também não fazia boa campanha. Uma vitória, quatro empates e duas derrotas. Seis pontos ganhos e a sétima colocação do grupo B. A escalação foi assim definida pelo técnico Jair Pereira. Zé Carlos, Josimar, Vitor Hugo, Rogério e Piá. Júnior, Aílton e Nélio. Renato Gaúcho, Gaúcho e Zinho.

Primeiro Tempo

-O clássico começou equilibrado. Em situação ruim no campeonato, as duas equipes jogavam com cautela.O alvinegro tinha mais movimentação do meio pra frente. Seus jogadores não guardavam posição fixa. O rubro-negro era mais estruturado. Renato atuava pela direita. Zinho, na esquerda. Nélio dava suporte a Gaúcho pelo meio.

-Aos 10 minutos, Valdeir recebeu de Luisinho, colocou na frente e foi empurrado por Vitor Hugo. Pênalti bem marcado por Luís Carlos Félix. Depois de dois minutos de muitas reclamações, Paulo Roberto cobrou e Zé Carlos defendeu, caindo no seu canto direito.

-A partida era disputada de intermediária a intermediária. Sem grandes emoções. O Botafogo era melhor distribuído em campo. O Flamengo tinha um problema sério. Zinho e Renato afunilavam pelo meio. Com isso, não havia jogadas pelas pontas. E Gaúcho não tocava na bola. Tanto que o rubro-negro só ameaçou aos 31 minutos. Zinho cobrou escanteio da esquerda. Gaúcho disputou com Gilson Jáder no alto. Aílton pegou o rebote e bateu. A bola entraria, mas desviou no pé de Vivinho e foi pela linha de fundo.

-Aos 34, Renato foi levando a bola sem ser molestado por nenhum marcador. Da entrada da área, o lateral do Botafogo arriscou. Zé Carlos quase se complicou e bateu roupa. A zaga afastou o perigo. Foram duas chances alvinegras contra apenas uma do rubro-negro em uma etapa inicial sem grandes lances para o torcedor.

Segundo Tempo

-O Flamengo voltou melhor. Aos cinco, Nélio tocou para Aílton, que dividiu com Paulo Roberto e perdeu ótima chance de abrir o marcador. A marcação rubro-negra na saída de bola sufocava o alvinegro. Mesmo assim, as chances criadas eram muito poucas. Ou quase inexistentes.

-Espinosa mexeu no seu time aos 23. Saiu Djair e entrou Juninho. Aos 26, Vivinho lançou Valdeir. Ele passou na velocidade por Piá e bateu com perigo para Zé Carlos. Jai Pereira também resolveu usar a sua regra três. Saíram Gaúcho e Zinho e entraram Paulinho Carioca e Marquinhos. Nélio foi jogar de centroavante. Paulinho entrou na esquerda. E Marquinhos deu um pouco mais de liberdade a Júnior. O problema é que Nélio continuou tão isolado na frente quanto Gaúcho estava.

-Aos 38, Carlos Alberto Dias cruzou da esquerda. A bola foi na segunda trave. Zé Carlos e Piá ficaram olhando. Vivinho se antecipou e cabeceou entre o goleiro e a trave esquerda. Botafogo um a zero. Era a terceira vitória do alvinegro sobre o Flamengo naquele ano.

-Aos 41,Renato ganhou de seu xará e foi derrubado dentro da área por Wilson Gottardo. Pênalti não assinalado pelo árbitro. Espinosa tratou de fechar ainda mais seu meio de campo. Aos 43, saiu Vivinho e entrou o volante Pingo.

Espero que tenham gosta de relembrar mais esse jogo histórico do meu acervo. Em breve, voltaremos com mais. Até lá.

Rádio Futbolleiros